Verde que mata
E mancha de vermelho
Nossa história,
E memória.
Pau de porrada
Que não endireita,
Esporrado de merda
E covardia.
Cortando o ar
Num zunido infernal:
Triunfo da arrogância
E do medo.
Amarras apertadas da indiferença
E ingratidão,Que faz gemer o pássaro pousado,
Manchado de cores vivas
E mortas.
Náusea de quem vê o mundo ao contrário,
De quem não suporta ser contrariado.
E bate para suportar a dor
De acatar sem pensar,
De não ser ninguém.