Às vezes a saudade é pura vontade.
Outras vezes, tortura e dor.
Quanto tempo será possível suportar o fim de nós,
Que nunca houve,
Que nunca se ouve nas batidas do coração?
Por que o passado idealizado,
O pretérito mais que perfeito,Teima em não nos deixar em paz?
Amáramos!Bem, vem sonhar comigo no presente
Vem enriquecer-me no presente que se me dá.
Quero já ser corpo inteiro da minha alma metade:
Metade verdade,
Metade sinceridade.
Mesmo sem futuro.
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Imagem: Polaroid de Carlo Mollino!