A mesma pessoa para quem escrevi a poesia postada ontem, mereceu outros poemitos de minha lavra. Todos eles estão guardados na pasta verde. O que publico agora foi escrito no dia 19/09/1996, a partir da experiência dos primeiros beijos trocados com ela. Faz tempo!
A gomos de mexerica,
Os teus lábios eu comparo.
Nessa doce cobertura...
Me acabo.
Seus doces gominhos mordo
Sem caroços encontrar.
Mas a calda de chocolate,
Teremos que repassar.
Entre sons e o silêncio,
Consegui encontrar
Sua língua pra me firmar.
Mas a sua também parece
Um sustento procurar.
Quantas vezes a beijar
Tantas vezes vou lembrar
Que nesse grande dia,
Os meus lábios foram adocicados
Por gomos achocolatados.
25/10/2008
24/10/2008
Lábia pra quê?
Andei desenterrando alguns escritos antigos que estavam guardados numa pasta verde de plástico. Encontrei, por exemplo, uma poesia que fiz para uma paquera e que publico abaixo:
A língua afiada de um lagarto incauto,
Acaba o levando a um lúgubre lugar.
Oh...
Mulher incomum:
De curvas arrojadas,
Do cabelo encaracolado,
De óculos alaranjados,
Dos olhos arredondados
E dos lindos lábios lambeiros.
Não deixe que o ludibriante
Também consiga te levar.
Com laçadas apertadas
E carícias embaladas,
Com lúcidas lambidas
E com o embolar de nossas línguas,
Conquistarei o teu amor.
Eu tenho lábios.
_____________
Essa foi escrita em 24/10/1996. Fernando Pessoa tinha razão: apaixonados somos ridículos! Mas é necessário.
A língua afiada de um lagarto incauto,
Acaba o levando a um lúgubre lugar.
Oh...
Mulher incomum:
De curvas arrojadas,
Do cabelo encaracolado,
De óculos alaranjados,
Dos olhos arredondados
E dos lindos lábios lambeiros.
Não deixe que o ludibriante
Também consiga te levar.
Com laçadas apertadas
E carícias embaladas,
Com lúcidas lambidas
E com o embolar de nossas línguas,
Conquistarei o teu amor.
Eu tenho lábios.
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Essa foi escrita em 24/10/1996. Fernando Pessoa tinha razão: apaixonados somos ridículos! Mas é necessário.