12/09/2009

Banqueiros interrogadores

Banqueiros são banqueiros em qualquer lugar?
Eles sabem mais que os demais?
Os banqueiros estão em guerra com seus inimigos?
Todos são seus inimigos?
Mesmo quando são Referências os banqueiros partem para o ataque?
E essa luta é honesta?
Quem são os vitoriosos?
Quem são os perdedores?
Lamento, mas não sei responder.

09/09/2009

Tinker Bell

Meu retorno forçado ao universo infantil tem trazido algumas valiosas lições de vida. Na história de Peter Pan a Tinker Bell (ex-Sininho) é uma fadinha apaixonada pelo próprio Peter. Quando uma menina (Wendy) chega à Terra do Nunca e recebe a atenção especial do Peter Pan, Tinker Bell experimenta o lado humano do ciúme e da maldade. Ela deseja e providencia a morte da menina, inventando uma mentira. Fadas às vezes viram bruxas, mesmo sem querer, mesmo sem saber. Tinker Bell se tornou aborrecida e triste com a presença de Wendy. Ela só recuperou sua beleza quando percebeu que seu ciúme e sua mentira estavam colocando a vida de Peter em risco, que ela permitiu que o Capitão Gancho armasse uma emboscada para seu amado. Então, ela resolveu desfazer todo o mal que produzira com seu ciúme bobo e conseguiu recuperar sua auto-estima e libertar-se das prisões da paixão. A lição deixada pela Tinker Bell é simples e verdadeira: o coração também arma grades de ferro que retiram a liberdade do outro, mesmo que o outro seja amado, mesmo sem querer. Tinker Bell é uma celebração à liberdade, com suas asas transparentes e ágeis que a levam pra lá e pra cá, desafiando o medo do desconhecido e vencendo as distâncias, quaisquer sejam elas.
Voe sobre mim, Tinker Bell! E traga seu próprio conhecimento. E sua liberdade.

08/09/2009

11/09 - O dia em que a Terra parou

Vamos discutir as repercussões do onze de setembro sobre nossas vidas, no miniauditório do Unicuritiba, dia 11/09, às 17h30, com a presença do Prof Brito e do aluno de Direito Cássio Quirino.

06/09/2009

Fé no futuro

Eu acredito no futuro.
No futuro avassalador,
Transformador do tempo presente.
E que torna obsoleto as nossas expectativas atuais.
Que venha esse rolo compressor
E esmague nossas cabeças,
Fazendo jorrar todos os sonhos que se encontrem lá
Sangrando o presente e sufocando o passado.
Viva a libertação do aprisionado futuro!
Viva o assassinato do angustiante presente,
Tornado passado num golpe só!

05/09/2009

Como matar alguém

Para matar alguém é só realizar tudo o que a vítima pretende.
Para matar alguém você só precisa atender todas as expectativas da pessoa a ser assassinada.
Isso é falta de zelo.
É indiferença.
E não há maneira mais cruel de matar do que tornar-se indiferente.
Significa que a vida do outro não me é cara e,
Portanto, que sua morte também não me afetará.
Vencida essa etapa, puxar um gatilho é um detalhe.
Não há homicídio que não se inicie com uma insensibilidade em relação ao outro.
Os gregos usavam uma idéia interessante para desejar o mal do outro.
Diziam: "Que seus sonhos se realizem".
Não é sábio?
Porque não há nada mais instável, inseguro,
Que os desejos do coração.
Deixar o outro sem limites, sem exortação, é uma forma de indiferença,
É desejar sua morte.
É claro que a morte aqui é simbólica.
E o assassinato, metafórico.
Mas nem por isso, menos real.
Essa é uma lição que já sabemos muito bem,
Embora tenhamos vergonha de admitir.
É só ver como temos vivido.
Mas se temos alguma vergonha ainda,
É sinal que há esperança.

01/09/2009

Velhas novidades

Vejo as notícias atuais e penso que esse momento não é novo, que já ouvi as mesmas notícias antes. Ou teriam sido outras notícias? Pode ser engano meu, mas aquilo que se apresenta como novo no noticiário frequentemente cheira a passado. Mesmo que a roupagem seja outra o miolo parece comum. Algumas peças teatrais ficam em cartaz por uma longa temporada. Um ano, dois anos ou mais. Deve ser um saco representar a mesma tragédia por tanto tempo! Pior ainda deve ser assistir a mesma peça a cada dia. O noticiário sofre do mesmo problema: nós que estamos do lado de cá (sendo bombardeado por essas velhas novidades) não suportamos mais tanta falta de critividade por parte de quem está do lado de lá (nos bombardeando com essas velhas novidades). Será que o mundo parou ou que os homens por trás (que vão atrás) das notícias emburreceram? Precisamos resgatar o sentido original da palavra notícia (novidade). Precisamos de uma Imprensa mais livre, ética e combativa. Precisamos de uma Imprensa menos Empresa.