31/12/2015

Analfabetos, fracos, pobres, rudes e santos.

O analfabeto é um fraco.
Ele não sabe ler?
O Pobre é um rude.
Ele não sabe ser?
E quem disse que os santos não?
E quem sabe ler e ser se não viver?

E se não olho bem firme,
Corro risco de achar que o invisível não existe,
Que não se vive,
Que é pura ilusão,
Que é tudo relativo.

Analfabetos, pobres e outros "fracassados"
Ainda vivem com força e poesia.
Ainda vivem com força a poesia.
Ainda sentem na carne cada dia.
Ainda vivem a vida dos santos.
Ainda morrem a morte dos santos.
Martirizados.
Mártires do lugar comum do consumismo:
Na vala comum da indiferença e invisibilidade.

Que os santos nos protejam da sapiência sem consciência,
Do sucesso a qualquer preço,
Da riqueza alienada
E da etiqueta forçada!
E que nos deixem livres!

Ah, quanta dor se ameniza nessa vida que se empilha e se equilibra!
E quanto ainda há por aprender!

O sujo é descartado pelo limpo.
E Olimpo se envergonha do que vê.
E você, vai fazer o quê?
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05/03/2015

Sinto...

Essa minha poesia vai acabar com você:
Sinto muito!