Há um provérbio bíblico que traz uma ilustração sobre cães que voltam ao próprio vômito. A passagem diz o seguinte: "Como o cão que volta ao seu próprio vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia". Em palavras contemporâneas ficaria mais ou menos assim: "O tolo que faz uma tolice pela segunda vez é como um cachorro que volta ao seu próprio vômito". Penso que pode ser que em momentos de extrema fome talvez um cão lamba seu próprio vômito. Ou talvez um cachorro com algum tipo de doença. Mas como o objetivo dessa postagem não é fazer uma reflexão sobre cachorros, e nem sobre vômitos, acho que hoje entendi o significado de um provérbio como esse: provavelmente o sábio provérbio esteja falando mesmo é de orgulho próprio. Às vezes associamos o orgulho a um sentimento negativo. Mas quem disse que não é bom ter orgulho? E aí entendo esse orgulho como amor próprio, valorização de si mesmo, auto-estima equilibrada. Cometer duas vezes o mesmo erro é tão repugnante quanto lamber o próprio vômito. Sentir falta de quem não sente a sua falta (ou não demonstra sentir a sua falta) pode ser também um sinal de algum tipo de fome (carência) ou de doença. Ou pode ser uma relação sado-masoquista. Afinal, há quem goste. A quem interessar possa. Viva a liberdade de pensamento e de expressão!