09/08/2013

Minha poesia nua

Vejo suas marcas
E não consigo não pensar
No que há de nós,
No que há entre nós.
Que mistérios cultivados
Em nós
Fazem as diferenças se entenderem,
Se estenderem,
Se amarem?!...
E sinto muito
O que não sei dizer,
O que não há palavras,
Nem limites.
Somos o gozo
Desequilibrado
De razões débeis
E carentes.
Somos o fim do medo,
O início do voo,
Aquele frio na barriga.
O amor trêmulo,
De carnes fracas,
Em uma alma só.