17/10/2013

Não há

Não há medos (e micos) que caibam em um coração amante.
Não há espaço para guardar as memórias (e saudades) de um errante.
Não há lágrimas suficientes para chorar a dor não reparada!
Não há abraço apertado que não afrouxe a moral ilibada.
Não há lua cheia que não saiba o poder que tem de me deixar vazio!
Não há um olhar como o seu.
E nunca haverá.