21/11/2013

Bicicleta vazia não para em pé. Coração não para só.

Há um coração vazio
Em algum lugar.
Não sei precisar.
Mas quando encontrar alguém
Assim,
Estará além
De mim.
Porque não consigo depender
Do coração palpitante,
No tocante ao querer;
Nem viver a depender
De outro batimento,
De algum complemento,
Que tem sua própria cadência,
Sua própria demência.
Assim, só sou.
E rezo na cartilha da razão,
Meu coração.
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Essa poesia foi originariamente chamada de "O coração errante adora um berrante". Mas depois, na hora de digitá-la, resolvi rebatizá-la. Fique com o nome que quiser. Mas com a pessoa também.