12/09/2013

Mar espumante

As ondas estouram na areia.
A noite negra valoriza as estrelas
E a cidade não nos vê.
Mas o coração poeta,
Entrega o sorriso franco.
As coxas grossas se apertam com gemidos
E a bunda grande apalpa minhas mãos.
Não há modos
Para expressar
Amor,
O que há entre nós.
Quando nos encontramos o ridículo vem
Iluminar a escuridão de nossos desejos.
E o mico se solta
Inebriando a razão que nos molda,
Que quer nos aprisionar em nós.
Fechar os olhos é sempre subversivo,
Abre sempre um novo horizonte,
Onde o caos abraça a vida
E guia a moral que não cabe
Em uma garrafa de espumante
Na areia escaldante.