31/01/2011

O reto e o roto

Acabou a brincadeira,
Vai fazer direito!
Enquanto isso, me divirto
Fazendo do meu jeito.
Quando o fundamento está apodrecido,
Não há estrutura dura que suporte o peso da mentira.
E a realidade desmente a idealidade.
O que sei fazer é destruir.
E não faço isso sem me ferir.
Mas assumo meu mal
Como forma de mudar o real.
Ou melhor, de acabar com o ideal.
Esse é meu ideal:
Racional mas sem racionalizar;
Caótico e sem planejar.
Anarquista como tem de ser,
Vivo o que sei fazer
E produzo o que nem imaginei.
Mas a cada final,
Alegro-me com o que realizei.
Esse é meu orgulho.