17/12/2011

Dorme!

Dorme o sono profundo
Da sua morte anunciada,
Desejada.
Abre os olhos e vê que a vida acabou.
Em algum lugar acabou,
Acabou onde tinha que ser.
Não há esperança de que volte a nascer
A esperança de sermos.
Nós somos o que fomos.
E não há meio de refazer o passado.
Dormir é o que nos resta.